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Casos de sarampo aumentam no norte

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A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou a existência de mais um caso de sarampo, na região norte do país. Trata-se de uma mulher de 29 anos, clinicamente estável, e fora do período de infecciosidade.

Desde 11 de janeiro, que este é já o nono caso de sarampo, confirmado em Portugal, desses, seis foram detetados na região norte do país e os restantes na região de Lisboa e Vale do Tejo.

A mulher, com história de viagem ao estrangeiro no período de incubação da doença, não terá ligações com os casos confirmados até esta altura.

A DGS informa, em comunicado, o reforço da “importância da vacinação” contra o sarampo “de acordo com o Programa Nacional de Vacinação”, que recomenda duas doses para crianças e adultos nascidos após 1970. Assinala ainda que, em colaboração com o Insa e os profissionais de saúde, está a acompanhar “a evolução da situação de acordo com o previsto no Programa Nacional da Eliminação do Sarampo, com enfoque na confirmação de casos suspeitos e rastreio de contactos”.

Antes desta mulher, o último caso detetado tratava-se de um jovem de 16 anos não residente em Portugal e não vacinado contra o sarampo, tendo sido confirmado laboratorialmente no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa.

O número de pessoas com a doença está a aumentar na Europa, em grande parte devido à descida da cobertura vacinal. As autoridades de saúde alertam para um possível surto de sarampo esta primavera.

A DGS aconselha a ligar o número de telefone 808 24 24 24 (SNS 24) em caso de sinais ou sintomas sugestivos de sarampo, como febre e mal-estar, seguido de corrimento nasal, conjuntivite e tosse, e manchas no corpo.

OMS pede “resposta urgente”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu, na passada quarta-feira, uma resposta urgente contra o efeito que o surto de sarampo no continente pode ter em milhões de crianças, depois de registar o mais elevado número de casos em anos.

A OMS alerta que, “os últimos números de 2023 representam um rápido aumento em comparação com os três anos anteriores e um risco para qualquer pessoa na região que não esteja protegida. São necessários esforços prolongados para prever que os casos continuem a aumentar em 2024”. Quase metade dos casos registados correspondem a crianças menores de cinco anos.

A Organização Mundial da Saúde explica que, “à medida que o vírus continua a espalhar-se em muitas partes da região, a deteção atempada e uma resposta rápida são decisivas para evitar uma nova escalada e garantir o progresso no sentido da eliminação desta doença altamente contagiosa”.

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