No próximo mês, Maria Botelho Moniz será a capa da revista “Activa” e, neste sentido, concedeu uma entrevista que irá abordar diversos aspetos da vida profissional, mas também pessoal. Entre os temas está a dor de ver o noivo partir na sequência de um acidente de viação em 2014.
A apresentadora do programa das manhãs da TVI foi o rosto eleito para a capa da revista “Activa” do mês de dezembro, na sequência da sua ascenção profissional no último ano, quer com o formato “Dois às 10”, quer com o regresso de Maria Botelho Moniz à representação.
Maria Botelho Moniz reforçou vários aspetos profissionais na entrevista à revista “Activa”, mas também pessoais, nomeadamente, o momento em que viu o noivo, Salvador Quintela, falecer num acidente de mota, em 2014:
“Foram 10 anos de vida em comum, éramos namorados e os melhores amigos. Tínhamos falado em casar dali a seis meses e tudo acabou da pior forma, com um telefonema a meio da noite a comunicar-me a morte dele”, começa por recordar.
A apresentadora recorda o que sentiu quando recebeu a notícia do falecimento do noivo: “Não dá para passar por cima. O dia 20 de março de 2014 estará para sempre cravado e gravado em mim e na minha vida. Ninguém continua a mesma pessoa depois de um golpe daqueles. Há coisas que não são as mesmas desde então. Naquele momento, senti fisicamente a minha alma a morrer”.
Duas semanas após o trágico acidente, Maria Botelho Moniz regressou ao trabalho, mas a sua mãe percebeu que esta não se encontrava bem. Foi neste momomento que a apresentadora recorreu à ajuda de um psicólogo:
“Eu, que sempre fui tão ativa e alegre, de gargalhada alta, de repente estava reduzida a cacos. À minha mãe pareceu óbvio que eu tinha de me sentar com alguém. Eu não queria falar com alguém que não conhecia, achava que não me iam perceber… Mas depois foi maravilhoso. Acho mesmo que foi essencial para que tudo ficasse bem feito, para depois avançar com a minha vida“, conclui a apresentadora da TVI.
