Nesta segunda-feira, dia 19 de dezembro, Sónia Jesus ‘quebrou o silêncio’ pela primeira vez sobre a detenção do companheiro, Vítor Soares, na sequência de uma alegada ligação a uma rede de tráfico de droga desmantelada pela GNR no norte do país. A ex-concorrente do “Big Brother” concedeu uma entrevista a Manuel Luís Goucha para o programa “Goucha”, da TVI.
A nortenha começou por recordar o dia da deteção do companheiro, a 1 de junho do presente ano: “Não queria acreditar no que estava a acontecer. Isto processou-se por fases. A fase inicial, em que eu acreditava que o Vitó vinha para casa, que estava tudo bem. Nunca acreditei que ele fosse ficar. No dia a seguir deparei-me com a realidade, que ele ia ficar em prisão preventiva”, afirmou.
A ex-concorrente do “Big Brother” ainda revelou como aconteceu a detenção: “Fomos abordados na rua, à saída da escola da minha filha mais nova. Falaram connosco, como se fosse uma operação STOP, tiraram o Vitó do carro. Foram respeitosos, mesmo em minha casa, não tenho nada a dizer. […] Não tinham um mandato para mim, eu fui porque eu quis acompanhar o Vítor”, acrescentou.
No seguimento deste assunto, Manuel Luís Goucha questionou a empresária se esta “sabia que havia droga em casa”. Sem rodeios, Sónia Jesus respondeu: “Eu sei aquilo que é realidade, eu sei aquilo que está no processo, aquilo que o meu advogado me diz. Não posso ir pelos julgamentos [alheios]. O que me importa é a verdade, não é o que é dito”, começou por dizer.
“Não existe venda e tráfico de droga dentro da minha casa. Isso é mentira”, garantiu.
Quando foi questionada se acredita na inocência do companheiro, a ex-concorrente do “Big Brother” atirou: “Acredito na pessoa incrível que ele é, no excelente ser humano que ele é. É o amor da minha vida. Independentemente do que possam falar. Vou estar ao lado dele sempre. […] O Vitó não é nenhum Pablo Escobar. Ele não vende droga, não é um traficante”.
“O Vitó sempre trabalhou, acusam-no de ser traficante, de ter uma vida de luxo. Onde é que eu tenho uma vida de luxo? O que temos é à custa do nosso trabalho. O Vitó sempre teve o trabalho dele”, terminou.
