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Jornalista da CNN Portugal faz relato emocionante após permanecer duas semanas na Ucrânia (Vídeo)

Ana Sofia Cardoso fez um relato emocionante sobre a Guerra na Ucrânia e recordou alguns dos momentos mais difíceis que se vivem no local.

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Ana Sofia Cardoso, jornalista da CNN Portugal, foi uma das repórteres a fazer cobertura da guerra na Ucrânia e permaneceu duas semanas em Lviv. Esta segunda-feira, dia 4 de abril, foi convidada por Manuel Luís Goucha para falar acerca dos momentos de terror que viveu no local.

Durante duas semanas, Ana Sofia Cardoso permaneceu em Lviv, na zona da fronteira com a Polónia, onde viveu e testemunhou momentos muito difíceis causados pela guerra entre a Ucrânia e a Rússia.

A jornalista foi convidada para uma conversa com Manuel Luís Goucha para o programa “Goucha”, da TVI, e não conteve a emoção ao rever algumas das reportagens que fez enquanto esteve em Lviv.

“São imagens que nos marcam imenso. É impossível estar lá e sair de lá sem pensar constantemente. São imagens que me continuam a assaltar, penso muitas vezes nisto, sou uma pessoa que vai dormir e pensa muito no trabalho mas, desde que vim, sonho quase sempre com a guerra, quase todas as noites sonho com a guerra”, começou por dizer a jornalista.

Manuel Luís Goucha questionou a convidada sobre como é que um jornalista se prepara para ver uma tragédia humana como a que se vive na Ucrânia. Ana Sofia Cardoso abriu o coração e revelou:

“Não se prepara. Como é que alguém se prepara? Quem é que nasce preparado para uma guerra? Ninguém nasce preparado para ir ver a guerra. Eu, enquanto jornalista, não tive nenhuma preparação emocional para tal mas aceitei logo o desafio”, explica.

Já com a voz embargada por recordar as situações que presenciou na Ucrânia, Ana Sofia Cardoso revelou que um dos cenários mais difíceis que presenciou ocorreu na praça Rynok, onde colocaram centenas de carrinhos de bebés vazios com o objetivo de homenagear algumas crianças que foram mortas na guerra.

“As pessoas deixavam flores em cima dos carrinhos como se fossem túmulos. Tu olhas para um carrinho e vês esperança, vida, vês futuro e quando olhamos para aqueles só vemos morte, passado“, recordou.

Veja a entrevista aqui.

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