A cidade de Lisboa amanheceu com frio e chuva, mas em frente à Assembleia da República, o grupo empresários da restauração e discotecas, setores afetados pela pandemia de covid-19 e pelas medidas adotadas , continuam acampados, nas instalações improvisadas com tendas e aquecedores, em greve de fome até que o Governo os receba para encontrarem soluções para os seus negócios, que dizem estar a ir à ruína.
Só saírem dali com uma intervenção do Estado, ou de ambulância, de resto eu não vão sair dali, ninguém sai daqui”, garantiu à Lusa João Sotto Maior, empresário da restauração, que disse estar em representação daqueles setores, que “estão, literalmente, a pão e água”.
Estamos cansados de ser ignorados, estamos a passar fome, frio, ontem [sábado] às cinco da manhã caiu aqui uma trovoada enorme. É uma falta de respeito para com todos estes privados que fizeram investimentos a vida inteira”, apontou o empresário, sublinhando que neste momento há restaurantes familiares que não têm como sobreviver.
“Estamos cansados de ser ignorados, estamos a passar fome, frio,”