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Ups! Júlia Pinheiro recebe duras críticas: “Cúmplice de um pensamento responsável pela morte ou internamento…”

A entrevista de Júlia Pinheiro a Gustavo Santos para o programa “Júlia”, da SIC, está a ser alvo de duras críticas…

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Recentemente, Júlia Pinheiro entrevistou Gustavo Santos no programa “Júlia”, da SIC. O ex-apresentador marcou a conversa ao revelar que é contra todas as decisões tomadas em relação à pandemia pela Covid-19 e chegou mesmo a confessar que violou diversas regras.

Luís Osório esteve atento à entrevista e no seu “Bilhete Postal” deixou duras críticas ao convite de Júlia Pinheiro a Gustavo Santos, chegando a considerar que a apresentadora foi “cúmplice de um pensamento que, no limite, foi responsável pela morte ou internamento de homens e mulheres concretos”, pode ler-se.

“Gustavo Santos esteve na semana passada no programa de Júlia Pinheiro, na SIC – assistiram à entrevista em direto mais de 300 mil pessoas. É este o ponto que me interessa. Por mais que Júlia Pinheiro tente contextualizar as polémicas opiniões do seu convidado é lamentável que tenha aberto a porta do programa a um homem capaz de defender o que defende”, começou por escrever o jornalista.

No seguimento desta publicação, Luís Osório ainda destacou que Júlia Pinheiro poderia ter evitado esta entrevista, devido ao estatuto que ocupa na SIC: “A opinião é livre e o Gustavo na conversa televisiva assumiu que respeita a opinião de Júlia, mas que esperava que Júlia respeitasse a sua. A apresentadora não disse que não a respeitava, apenas que não concordava. E tudo ficou legitimado a seguir. Legitimado e na paz do senhor. Mas não, não pode ser”, afirmou.

“Júlia Pinheiro tem estatuto para fazer quase o que lhe apetece. Estatuto para levar as pessoas que quer no momento em que as quer. E se o levou foi por o desejar. Mas ao abrir a possibilidade de Gustavo falar para quase meio milhão de pessoas, torna-se cúmplice de um pensamento que, no limite, foi responsável pela morte ou internamento de homens e mulheres concretos”, sublinhou.

Já no final da publicação, o jornalista falou acerca da liberdade de expressão: “Júlia Pinheiro não pode queixar-se das fake news, dos negacionistas, dos populismos, da ascensão dos movimentos que desejam o fim da democracia e, ao mesmo tempo, tornar o seu programa num lugar onde a coberto da liberdade de expressão tudo é permitido. Não dá. Simplesmente, não dá”, terminou.

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